domingo, 14 de novembro de 2010

EVOLUÇÃO HISTÓRICA

             Há cerca de 4 mil anos. Foi quando os mercadores da Mesopotâmia desenvolveram o primeiro sistema científico para contar e acumular grandes quantias. Primeiro, eles faziam um sulco na areia e iam colocando nele sementes secas (ou contas) até chegar a dez. Aí, faziam um segundo sulco, onde colocavam uma só conta – que equivalia a 10 , esvaziavam o primeiro sulco e iam repetindo a operação: cada dez contas no primeiro sulco valia uma conta no segundo sulco. 




Quando o segundo sulco completava dez contas, um terceiro sulco era feito e nele era colocada uma conta que equivalia a 100. Assim, uma quantia enorme como 732 só precisavam de 12 continhas para ser expressa. Essa engenhosidade daria origem à nossa palavra contar – a partir das primitivas contas que enchiam os sulcos.






Excluindo-se o conceito abstrato do zero – isto é, da ausência de quantidades – que só apareceu 600 anos atrás, na Índia, as continhas secas satisfizeram a humanidade por alguns milênios. Mas, conhecendo os seres humanos como nós conhecemos, não é difícil imaginar que, junto com a conta, tenha surgido também o erro de conta, inconsciente ou proposital. O conceito errar é humano deve ser tão antigo quanto à preocupação de inventar algum aparelho para auxiliar na contagem e reduzir a margem de erro. Apesar da fama dos Árabes e dos Chineses, a contribuição mais importante para a abstração matemática foi um trabalho dos Hindus. Sem eles não haveria o zero e, portanto, toda a base da abstração que, junto com o 1, deu origem a tudo o que conhecemos hoje como ciências matemáticas.

A primeira tentativa bem-sucedida de criar uma máquina de contar foi o Ábaco. O nome tem origem numa palavra hebraica abaq (pó), em memória a antiqüíssimos tabletes de pedra, aspergidos com areia, onde os antigos mestres desenhavam figuras com o dedo para educar seus discípulos.






















































Os inventores do ábaco de calcular, aparentemente, foram os chineses, que deram ao aparelhinho o nome de suan pan. Mas há controvérsias: os japoneses também reivindicam a invenção – no Japão o ábaco chama-se -, para não falar dos russos: o deles é conhecido como tschoty. Feito com fios verticais, o ábaco chinês era incrivelmente eficiente. E rápido: um operador com prática, podia, por exemplo, multiplicar dois números de cinco algarismos cada um com a mesma velocidade com que alguém hoje faria a mesma conta numa calculadora digital. Quase 3 mil anos depois de ter sido inventado, o ábaco é usado em muitas regiões da Ásia por pequenos comerciantes além de ser um ótimo subsídio didático e revela-se útil também para os adultos, quando se trata de aprender os princípios da numeração em base diferente de 10.
Desde que o homem se viu confrontado com a necessidade de realizar, de forma rápida e fiável, um processamento de dados, deu-se o primeiro passo para o surgimento de um conjunto de dispositivos e invenções mecânicas para facilitar essa tarefa.






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